terça-feira, 27 de setembro de 2011

Ciência Sem Fronteiras abre inscrições para bolsas no exterior

Estão abertas as inscrições para os candidatos interessados em participar do Programa Ciência sem Fronteiras nas seguintes modalidades de bolsa no exterior: Doutorado Pleno, Doutorado Sanduíche, Pós-Doutorado e Estágio Sênior, com início previsto entre fevereiro e maio/12.
O acesso aos formulários de inscrição deve ser feito diretamente por meio da Plataforma Carlos Chagas até 6 de outubro/11, data de encerramento do prazo para o envio das propostas. Os critérios, duração, valores de bolsa e demais benefícios podem ser consultados em http://www.cnpq.br/normas/rn_07_021.htm
Os projetos devem estar relacionados às áreas prioritárias e deverão ser realizados em instituição estrangeira de reconhecido destaque definidas pelo Programa.
Ciência sem Fronteiras é um programa que busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. O projeto prevê a concessão de 75 mil bolsas em quatro anos.
Fonte: Assessoria de Comunicação do CNPq
comunicacao@cnpq.br
(61) 3211-9414

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Pós-graduando da UEM indigna-se pelos atrasos da bolsa da Fundação Auracária


O mestrando em História pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), no Paraná, Rafael Dias da Silva Campos, divulga uma carta denunciando os constantes atrasos da Fundação Auracária em realizar o pagamento das bolsas de pesquisa. Tal situação, relata Rafael, pode levá-lo a perder importantes oportunidades acadêmicas, comprometendo a pesquisa fomentada pela fundação por meio da sua bolsa.
Indigne-se você também! Mobilize-se pela valorização da pesquisa participando da Campanha Nacional pelo Reajuste de Bolsas Já! Saiba mais aqui
Confira abaixo a íntegra do documento divulgado pelo estudante.


"CARTA ABERTA
Com mais de um ano completo recebendo bolsa da Fundação Araucária, ainda não obtive o prazer de receber regularmente o auxilio financeiro. Os atrasos foram tantos e tão graves, sempre com a esperança de se regularizarem um dia, que cheguei mesmo a ficar três meses em atraso, justamente no período onde, o exercício de qualquer atividade remunerada ainda era proibido. Tive a sorte de contar com a ajuda financeira de minha mãe e até mesmo de meu orientador, que sempre extrapolou positivamente suas obrigações acadêmicas. 
 
Durante este período, encaminhei à submissão cinco artigos, em conjunto com este mesmo orientador, para revistas qualificadas (Qualis A1 a B2), com alguns inclusive de DATA. Participamos da elaboração de material bibliográfico para o curso de História do NEAD, sob auspícios do Governo Federal e as expectativas e motivações são ainda maiores. Tanto que nos propomos a ir à Portugal para discutir sobre a dissertação e apreender mais sobre minha área de pesquisa (História das Ciências).
 
Todavia, mesmo com as passagens compradas tem me ficado cada vez mais clara a necessidade de desistir desta profícua troca de conhecimentos, que poderia se concretizar durante o Congresso Luso-Brasileiro de História das Ciências em Coimbra (Portugal). O mecenato, mais que essencial em muitos dos meses anteriores, não me será possível aproveitar nesta ocasião graças ao órgão que tantas vezes deixou de observar a simples execução do pagamento mensal. Portanto, para simplesmente comer e dormir em Coimbra, mesmo oficialmente recebendo auxilio da Fundação Araucária, terei de recorrer a amigos e familiares para pagar as custas de tal investimento. Investimento este que prevê a divulgação de uma instituição que, recorrentemente, não tem cumprido sua obrigação primeva de pagar pelo desenvolvimento de meu ofício de pesquisador.
 
Caso o desenvolvimento da pesquisa científica no Estado do Paraná, ainda seja do real interesse da Fundação Araucária, a escolha pelo cumprimento de uma das normas deverá ser tomada, como seja, o real compromisso com o desenvolvimento da pesquisa e pagamento de seus pesquisadores. Seria lamentável, que a instituição promotora de pesquisa do Estado que está entre as cinco maiores arrecadações do país em 2010, com R$ 27.516.204.812 (vinte sete trilhões, quinhentos e dezesseis milhões, duzentos e quatro mil e oitocentos e doze reais) não possa cumprir algo previsto no orçamento anual.
 
Rafael Dias da Silva Campos
Mestrando em História
Universidade Estadual de Maringá"

via ANPG

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Campanha Nacional de Valorização das Bolsas #reajustedebolsasja

Nesta semana, de 19 a 23 de setembro, convocamos todos(as) os(as) pós-graduandos(as) brasileiros(as) a se incorporarem em uma grande campanha de coleta de assinaturas do abaixo-assinado e ações nas universidade, além de uma grade campanha virtual.

O movimento nacional de pós-graduação brasileiro está em campanha permanente pelo reajuste do valor das bolsas de mestrado e doutorado, há mais de 3 anos congeladas. Ações pelo Brasil durante as Jornadas de Lutas do movimento estudantil, entrega da pauta à Presidente Dilma e o ABAIXO-ASSINADO on-line, lançado no início da campanha, são iniciativas concretas para que a pauta seja atendida. As APGs também se mobilizam nesta campanha. A APG-UEM fará divulgação da campanha nacional espalhando cartazes pelo campus da Universidade, mobilizando os estudantes a assinarem o abaixo-assinado e informando-os sobre a campanha. Faremos campanha também no Restaurante Universitário (RU).

  • Pelo reajuste imediato das bolsas de mestrado e doutorado.
  • Por uma política permanente de valorização das bolsas de pesquisa.

Registre sua indignação ou dê sua opinião.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Carta da SBPC e ABC para a Presidente da República

A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e a Academia Brasileira de Ciências encaminharam, conjuntamente, uma carta à Presidência da República exortando a necessidade de que 30% dos recursos provenientes dos royalties de partilha destinados aos Estados, Municípios e Distrito Federal na exploração das reservas de petróleo na camada pré-sal sejam destinados à educação e ao sistema de CT&I (Ciência, Tecnologia e Inovação). A íntegra da carta pode ser encontrada no link abaixo. Na busca por apoio público à medida, foi criada também uma petição pública, que pode ser assinada eletronicamente (link abaixo).
Se você concorda com a medida, não deixe de endossar.


Carta a favor de que 30% dos recursos do pré-sal se destinem a C,T&I.
Abaixo-assinado Royalties do petróleo: Educação e C, T&I.


As informações são da Sociedade Brasileira de Física.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Moção de apoio da APG-UEM aos estudantes da UFF

A Associação de Pós-Graduandos da Universidade Estadual de Maringá (APG-UEM), por considerar legítimas as exigências dos estudantes da UFF, vem, por meio desta, manifestar seu apoio e solidariedade a todos aqueles que se recusam a aceitar o sucateamento da Universidade pública e o descaso que vem sofrendo a educação brasileira.
De norte a sul desse imenso país observa-se uma onda de reivindicações por melhorias na qualidade da educação. No entanto, entendemos que esse movimento deve ser ampliado, pois, a educação pede prioridade. É necessário, portanto, que saíamos de nosso aconchego e comodidade para nos unirmos a esta luta e defender uma educação de qualidade e igualitária para todos. Não podemos nos calar e aceitar os discursos viciados. É necessário fazermos barulho para que sejam abalados os "sólidos" pilares que sustentam os que estão no poder.
Da mesma forma como aconteceu com o movimento estudantil da UEM que, após oito dias de ocupação da reitoria, obteve grandes vitórias para a Universidade e a educação no PR, desejamos fortemente que os estudantes da UFF tenham sua pauta de reivindicações acatadas.
10% para a educação já!
Maringá, 05 de setembro de 2011.

Associação de Pós-Graduandos da UEM
Gestão “Juntos somos fortes”

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

APG-UFSCar parabeniza Movimento de Ocupação Manuel Gutiérrez - UEM


    No último dia 25 de agosto de 2011, teve inicio a ocupação da reitoria pelo movimento estudantil da Universidade Estadual de Maringá (UEM), que reivindicavam a ampliação e manutenção da estrutura física do campus, contratação de professores e funcionários, entre outras diversas reivindicações. O comprometimento com a organização do movimento, feita de forma concisa e responsável, foi mantido até o atendimento de todas reivindicações no dia 01 de setembro de 2011.
    A Associação de Pós-Graduandos da Universidade Federal de São Carlos (APG-UFSCar), acredita na pertinência das reivindicações dentro do contexto, e uma vez esgotadas as negociações, consideramos a ocupação da reitoria como uma forma de luta legítima do movimento estudantil. Desta forma, nós da APG-UFSCar, viemos por meio desta parabenizar o Movimento de Ocupação Manuel Gutiérrez – UEM, por esta vitória representativa para toda universidade pública e esperamos que as promessas sejam cumpridas. Pensamos que esse acontecimento deva ser considerado um exemplo para todo o movimento estudantil brasileiro, de modo a resgatar o verdadeiro espírito de luta e a crença na transformação social.
    Acreditamos que ampliar o acesso ao ensino superior é importante para o país e deve ser incentivado, mas é preciso levar consigo um planejamento quanto à estrutura da universidade pública e principalmente aos recursos humanos: professores, pesquisadores, funcionários e servidores, no sentido de dar estabilidade para execução de suas atividades e incentivo a sua formação. Desta forma, corte de verbas e limitação de gastos com folha de pagamento impossibilita não só negociação por reajuste salarial, mas limita também abertura de concursos, permitindo flexibilização do trabalho dentro da universidade pela terceirização, sub-contratação ou contratações temporárias,  o que implica em precarização do emprego. Isso reflete diretamente sobre a qualidade dos serviços para permanência dos estudantes como o Restaurante Universitário (RU), moradia estudantil e demais auxílios estudantis de inclusão, e de maneira mais ampla a tudo o que se refere ao Ensino, Pesquisa e Extensão, pilares da Universidade Pública Brasileira, sendo as principais formas de retorno à sociedade do investimento feito nestas instituições.
    Por isso, apoiamos a luta pelo repasse de 10% do PIB para a educação pública, lutamos por mais e melhores bolsas de pós-graduação, que já estão há mais de 3 anos sem reajuste pela CAPES/CNPq (Campanha de Bolsas da ANPG),  e por instalações e recursos adequados para realização das nossas pesquisas, além de auxílio estudantil para alunos de pós-graduação.
Pautada na luta por um Ensino Público e Pesquisa de qualidade, a APG-UFSCar almeja que esta mobilização continue e se fortaleça, que o andamento dos trabalhos seja acompanhado de perto e espera que em curto prazo as reivindicações sejam concretizadas conforme prometido.

Associação de Pós-Graduandos da UFSCar
Gestão “Ação Coletiva”

Moção de Apoio da Associação Nacional de Pós-Graduandos


A Associação Nacional de Pós-Graduação (ANPG) manifesta todo seu apoio aos estudantes – graduandos e pós-graduandos – da Universidade Estadual de Maringá, que estão mobilizados em ocupação da reitoria da UEM. É honroso que os estudantes desta Universidade se organizem de forma tão brava e audaz para lutar pelo ensino público, gratuito, universal e de qualidade. A ANPG deseja que as reivindicações sejam atendidas e que a UEM cresça ainda mais com esta nova geração de estudantes lutadores. Saudamos ainda a atitude do movimento por nominar sua ocupação com o nome do mais novo mártir da educação, o adolescente chileno Manuel Gutierrez Reinoso, morto pela polícia durante ato dos estudantes chilenos. Lamentamos ainda que no século XXI seja preciso que o sangue regue a terra para que o direito a educação seja assegurado. Por outro lado, desejamos que este mesmo sangue fertilize esta mesma terra e faça germinar novas e maiores conquistas para o movimento estudantil e que estas redundem numa sociedade mais justa e fraterna. Nos solidarizamos com os estudantes que protestam contra o corte de verbas que as Universidades estaduais do Paraná sofreram e fazemos coro a luta para que o governo federal destine 10% do PIB para a educação imediatamente. Desejamos toda a força e sucesso ao vitorioso Movimento de Ocupação Manuel Gutierrez Reinoso.

Associação Nacional de Pós-Graduandos